domingo, 27 de outubro de 2013

A surdez e a inclusão no ambiente escolar

Esta atividade foi realizada na cidade de Pantano Grande, Escola Municipal de Ensino Fundamental Dario Lopes de Almeida, localizada na rua Castro Alves, 589.

A inclusão é um tema importante a ser abordado, pois nós educadores precisamos saber trabalhar e ensinar a todos os alunos, e nem sempre estamos preparados.
Nesta escola entrevistada há apenas um aluno com deficiência auditiva de nascença, ele frequenta a 8ª série, e infelizmente nem a escola, apesar de toda estrutura ótima que tem, e nem o município possuem atendimento específico, a cidade mais próxima desta escola é em Santa Cruz do Sul à uns 60 km de Pantano Grande, ou então ele deve contar com o auxílio dos próprios professores e suas experiências com este tipo de deficiência trazidas de seus estudos na faculdade, mas a maioria dos professores não sabe a Língua de Sinais de Libras, a professora de Ciências Ana Paula Biagim, é a única que melhor se comunica usando esta linguagem.
Ainda bem que ele teve à sua disposição pais dedicados que no começo de seu ensino se preocuparam que ele estudasse, e assim na idade da alfabetização (entre 6 e 7 anos de idade) o levavam a uma escola especializada em Santa Cruz, 3 vezes por semana para que ele aprendesse a linguagem dos sinais, com o passar do tempo e o seu andamento nas aulas convencionais na escola Dario ele deixou de frequentar a escola de Santa Cruz
Analisando a rotina escolar, as metas, conteúdos e programação a serem cumpridas, percebemos que as escolas públicas não possuem estrutura suficiente para contribuir com o aprendizado dos alunos surdos. Por conta do governo, não existem cargos de Tradutores a serem preenchidos estas escolas. Os professores relatam que não se sentem preparados para esta situação, o professor de matemática, Ricardo Policena, particularmente, relatou que o aluno copia o conteúdo, os exercícios e as respostas e que em muitas vezes acredita que o aluno não compreende o conteúdo por ele mesmo ter muitas dificuldades de ensinar, e em outras ocasiões (dependendo do conteúdo), a repetição do ato de copiar exercícios e respostas o aluno acaba entendendo a atividade. Outro fator muito importante nestes casos é a falta de preconceito dos colegas, que na maioria das vezes conversam e interagem usando os sinais de Libras, pois um ponto positivo em sala de aula é que existe no fundo da mesma um cartaz bem legível com o alfabeto em libras.
Nessa cidade, desconhecemos projetos ou incentivos a alunos surdos na comunidade, é o que faz com que possamos refletir neste tipo de inclusão. Que inclusão é esta onde não podemos ouvir, e tão pouco enxergar? Que espaço vazio é este que se encontra, se não sabemos conversar(língua de sinais)?
Realmente o descaso com a educação vem de longa data, mas todos somos seres humanos e merecemos o respeito de poder aprender e ensinar. 





Grupo: Ana Paula Vargas, Angelita Coelho e Camila Sampaio.

A Inclusão na Escola Municipal Maria Pacico de Freitas

A LDB em seu artigo 4º da garantia ao estudante de atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede pública de ensino.
Incluso em uma sociedade atual discriminadora e preconceituosa, o deficiente auditivo assim rotulado passa a necessitar de auxílio dos membros desta sociedade que o rejeita para sua sobrevivência. Os professore comprometidos com a proposta da inclusão deve acreditar no potencial desses alunos, no seu desempenho para que os mesmos sintam-se úteis na sociedade.
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/inclusao_social_do_surdo.pdf - Acesso em 26 de outubro de 2013

Na escola Maria Pacico de Freitas está matriculado um aluno surdo sem oralidade, que é atendido na sala de recursos além de alunos com outras necessidades especiais.  

O professor da sala de recursos faz os planejamentos diferenciado para atender as necessidades de cada deficiência, tem na escola um laboratório de informática com programas adequados para cada deficiência coo visto nas imagens abaixo e uma sala de recursos com dois computadores com tecnologia assistida que os deficientes tem acesso ao turno inverso da escola, com vários jogos pedagógicos para suas deficiências e aplicativos específicos.

Referências Bibliográficas.

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/inclusao_social_do_surdo.pdf - Acesso em 26 de outubro de 2013







Grupo: Márcio Ricardo Haetinger, Rosana Alves, Angela Souza, Wellington Cavalcante e Jose Gilberto Santana



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Inclusão na Escola Estadual de Ensino Fundamental Cândida Fortes Brandão




“Na escola inclusiva, a identidade se constrói com a valorização das qualidades de cada um dos estudantes. Trabalhar o tema identidade em uma turma de inclusão pode ser, à primeira vista, uma tarefa árdua. Como contribuir para que alunos que muitas vezes se sentem diferentes e que têm a auto-estima fragilizada por causa de suas limitações se valorizem? A solução para o problema é mais simples do que você pensa: identificar e exaltar as capacidades de cada um, em vez de colocar em primeiro plano as possíveis limitações (Revista Nova Escola, disponível em http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/aparencias-diferentes-talentos-tambem-424489.shtml, acesso em 25 de outubro de 2013)

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Cândida Fortes Brandão, localizada a Rua  Pinheiro Machado, 2343, Cachoeira do Sul,  tem em seu quadro de matrícula um aluno surdo deficiente auditivo, o mesmo recebe atendimento na escola, no turno inverso na sala de recursos multifuncional, sabe a Língua Brasileira de Sinais- Libras e aprendeu na escola com a intérprete, professora que conhece e sabe a Língua Brasileira de Sinais- Libras, atua em um turno na Sala de recursos multifuncional e no outro acompanha o aluno como tradutor/intérprete na sala de aula regular.
Nos últimos anos houve um avanço no que se refere às possibilidades de educação da pessoa com deficiência e, principalmente, da educação da pessoa com surdez. Seus os direitos, de certa forma, foram garantidos, porque todos podem freqüentar as classes regulares de ensino, mas a comunidade escolar ainda não está preparada para receber um aluno surdo, o que ocasiona insegurança em recebê-lo, pois não sabem como atender às suas necessidades educacionais especiais.
São poucos os profissionais tradutor/intérprete e os professores desconhecem a Língua Brasileira de Sinais, como “a atuação de profissional intérprete caracteriza suporte técnico e não exercício de docência; portanto a responsabilidade com a aprendizagem do aluno é do professor regente” (FERNANDES. 2007 p.137) se torna necessário a capacitação dos professores para atuar com estes alunos.
A comunidade escolar começa deve perceber que inclusão de surdos vai muito além de inserir um tradutor/intérprete de Libras em sala de aula, pois se não houver toda uma reflexão sobre as práticas de ensino-aprendizagem, mudanças e flexibilidade na maneira de avaliar  o sucesso do surdo em adquirir a língua portuguesa na modalidade escrita sempre ficará inalcançável. Segundo Fernandes (2007. P 134) “É fundamental que sejam propostas novas formas de demonstrar a aprendizagem, pois se tudo que o aluno Surdo souber for avaliado por sua produção escrita, reduzem-se enormemente suas possibilidades de sucesso e avanço acadêmico”

Referências bibliográficas:

SANTOS, Emerson Cristian Pereira dos.  A Inclusão, o Jeito Surdo de Escrever e o Jeito Professor de Avaliar – disponível em http://editora-arara-azul.com.br/novoeaa/revista/, acesso em 25 de outubro de 2013

FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba. IBPEX. 2007

Aparências diferentes? Talentos também. Revista Nova Escola, disponível em http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/aparencias-diferentes-talentos-tambem-424489.shtml, acesso em 25 de outubro de 2013)


Grupo: Aldemar de Oliveira Lenci, Anderson de Oliveira Lucas, Fabiele Gabrieli Bitencourt Wommer e Maria Florencia da Siqueira Nunes

Inclusão de alunos surdos na Escola Rio Jacuí


Novos conceitos e paradigmas vem ganhando forças argumentativas com a finalidade de contribuírem no esforço de implementação de novas políticas públicas direcionadas aos diretos das pessoas com deficiências  (neste caso Surdas), conquistarem seus  espaços como cidadãs numa Cultura e Língua próprias. Apesar disso, a inclusão de alunos Surdos nas escolas regulares da rede pública de educação ainda é um grande desafio.
A inclusão apresenta-se como uma proposta adequada para a comunidade escolar, que se mostra disposta ao contato com as diferenças, porém não necessariamente satisfatória para aqueles que, tendo necessidades especiais, necessitam de uma série de condições que, na maioria dos casos, não têm sido propiciadas pela escola. (LACERDA, 2006)

Existem vários graus de surdez. Diz-se que a pessoa pode ser surda ou deficiente auditiva, variando o nível de audição residual que ela apresente. Em geral, a surdez total é congênita e relacionada à hereditariedade - que, por sua vez, tem relação com ocorrências de consanguinidade na família. É interessante saber que, mesmo quando existe audição residual, a pessoa pode optar pela comunicação na língua de sinais, que é mais adequada à sua expressão. O mesmo ocorre com os aparelhos auditivos: embora eles facilitem a audição, a criança que usa o aparelho pode optar por se comunicar na língua de sinais. 
Sabendo de tudo isso, fomos a campo saber como esta sendo tratada a inclusão do aluno surdo em nosso município, Cachoeira do Sul, percebemos que existem algumas escolas, tanto estaduais quanto municipais, que apresentam alunos surdos em seu corpo discente. Escolhemos pesquisar a escola da rede estadual de ensino fundamental Rio Jacuí.
Imagem 1: Escola Rio Jacuí. Foto: Natália Menezes.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio Jacuí está situada no centro da cidade de Cachoeira do Sul, à Rua Major Ouriques. Possui, pela sua própria localização, recursos econômicos, culturais e recreativos de que dispõe a comunidade na qual está inserida. Oferece o ensino fundamental completo, desde o primeiro até o nono ano.
Imagem 2: Sala de recursos. Foto: Natália Menezes.  

Dentre todos os alunos da Escola Rio Jacuí, existe uma única aluna com deficiência auditiva, em nível profundo de surdez. Essa aluna esta iniciando-se no processo de alfabetização, pois está no primeiro ano fundamental. Ela esta sendo alfabetizada em LIBRAS – Linguagem Brasileira do Sinais – por sua professora Cristina Correa, especialista em ensino de LIBRAS, que a atende além da classe normal, na sala de recursos. A professora titular, também esta aprendendo LIBRAS com o auxílio da professora Cristina, que uma vez por semana atua juntamente em sua classe regular. Observamos que no corpo docente da escola, apenas a professora da sala de recursos compreende fluentemente a LIBRAS.
A inclusão idealizada e defendida pelas leis atuais prevê que todas as crianças frequentem a escola regular, e esta deve se fazer apta a recebê-las. Mas a realidade ainda esta distante do ideal imaginário.
Existem poucos especialistas no atendimento especial, principalmente no que se refere a LIBRAS, as escolas não são bilíngues, ficando muito difícil o atendimento adequado com finalidades inclusivas.
O acesso cursos preparatórios para o atendimento bilíngue ainda se mostram escassos, agora que o ensino superior esta se engajando nessa preparação dos docentes, em atendimento a legislação vigente.
No município de Cachoeira do Sul, existem ONGS, como a APODEF – Associação dos Portadores de Deficiência, que atuam em prol das pessoas que apresentam necessidades especiais. Segundo dados do IBGE, existem no município de Cachoeira do Sul, 20.820 pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas pela pesquisa do ano de 2010, dentre essas pessoas muitas crianças e adolescentes com idade escolar apresentam algum tipo de surdez, e muitas delas estão fora das salas de aula, por falta de estímulos das famílias, da escola, da falta de recursos, falta de politicas efetivamente inclusivas. Pois, especialistas como a professora Cristina é muito raro em nosso município.
Algumas imagens representando parte do trabalho desenvolvido pela professora Cristina Correa, na Escola Rio Jacuí,  no atendimento de uma aluna com surdez. 





GRUPO MAKARENA: 
Mariele Dorneles, Karen Favarin, Renata Pinto e Natalia Menezes.

Fontes: 
COSTA. C. Inclusão de surdos na escola. Disponível em <http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/inclusao-surdez-752480.shtml>, acesso em 25 de outubro de 2013.
Escola estadual de ensino fundamental Rio Jacuí. Disponível em< http://portais.educacao.rs.gov.br/AreaPortalInstitucional/PaginaSimples/PaginaSimples.aspx?pgn=112583&portal=2808>, acesso em 25 de outubro de 2013.
LACERDA, C. B. F. de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. São Paulo, Campinas. Cadernos Cedes, vol. 26, n. 69, p. 163-184, maio/ago. 2006.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A inclusão do aluno surdo no ambiente escolar.

Nessa primeira semana falaremos sobre a inclusão do aluno surdo no ambiente escolar. Lembrem-se que os grupos devem ser formados por no máximo cinco alunos.
Que tenhamos um ótimo eixo!!!!
Imagem: http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/educacao-inclusiva.htm